terça-feira, 19 de dezembro de 2017

5º Domingo Comum - Ano B

5º Domingo Comum
O Ministério da Cura
Marcos 1.29-39

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            A Palavra de Deus fala do sofrimento humano e da resposta divina. Com o pecado, o sofrimento alcançou a todos os homens. Cada pessoa sofre de uma forma diferente, na alma e no corpo. Por isso o Senhor Jesus veio como o salvador do mundo. Ele é aquele que cura as nossas dores e leva os nossos sofrimentos.

I. O Ministério de Cura - Mc 1.29-39
            Marcos relata a cura da sogra de Pedro da seguinte forma (30,31): “A sogra de Simão achava-se acamada, com febre; e logo lhe falaram a respeito dela. Então, aproximando-se, tomou-a pela mão; e a febre a deixou, passando ela a servi-los”.
            Jesus teve o ministério de cura mais tremendo da história do mundo. Nenhum profeta curou como Ele. Após a cura, a sogra de Pedro passa a servi-los. É uma lição espiritual: somos salvos e curados para servir.
            As pessoas passaram a procurar o Senhor pela cura e pela libertação. “E ele curou muitos doentes de toda sorte de enfermidades; também expeliu muitos demônios...”.
            Além do ministério público, o Senhor tinha momentos de solidão e oração. Ele levantava alta madrugada e ia para lugares desertos orar ao Pai.
            Jesus andava melhorando a vida das pessoas. Os sofrimentos eram estancados. As vidas eram libertas. Somente no encontro com Jesus as pessoas encontram a cura eterna.
           
II. O Sofrimento Humano - Jó 7.1-4, 6-7
            Jó tipifica o sofrimento humano causado por Satanás. Ele foi um homem bom e justo que sofreu terrivelmente os ataques do diabo. Perdeu sua família, seus bens e sua saúde.
            Jó 7.1-4, 6-7 fala da existência do ser humano dentro do mar do sofrimento. “Não é penosa a vida do homem sobre a terra? Não são os seus dias como os de um jornaleiro? Me deram por herança meses de desengano e noites de aflição me proporcionaram”.
            Fala do sofrimento noturno e da brevidade de vida sem esperança (4,6,7): “Lembra-te de que a minha vida é um sopro; os meus olhos não tornarão a ver o bem”.
            Quantas pessoas sofrem como Jó? Além do sofrimento físico, existe o sofrimento do espírito e da alma.
            Somente um encontro com Jesus proporciona a paz e a restauração, mesmo diante da morte. Quem encontra com Jesus tem sua esperança renovada e a sua fé é fortalecida.

III. A Restauração que vem de Deus - Sl 147.1-6
            O Salmista louva ao Senhor que (3) “sara os de coração quebrantado e lhes pensa as feridas”.
            Ele é o Deus que sabe das nossas dores, está ao nosso lado e tem propósitos para a nossa vida. Somos restaurados com a esperança da vida eterna e temos os milagres do Senhor em nosso cotidiano. Ele cura nossas enfermidades do corpo, da alma e do espírito.
            Deus sabe todas as coisas. Ele conta o número das estrelas, chamando-as todas pelo seu nome (4).
            Ele é grande e “mui poderoso; o seu entendimento não se pode medir. O SENHOR ampara os humildes”.
            Nunca podemos limitar Deus com os nossos pensamentos negativos e pessimistas. Mesmo diante da maior dor e sofrimento devemos dizer: É só vitória porque Jesus está comigo! Não vou tirar minha vida!
            Diante da dor, louve ao Senhor que cura e que restaura, mesmo que esta cura não possa ser vista pelos seus olhos.
Receba o conforto de Deus e olhe para sempre. Ele tem um propósito para tudo e Nele somos mais que vencedores. Ele cura nossas feridas.
           
IV. A Compaixão - I Co 9.16-19,22,23
            O fundamental no ministério de Cura do Senhor Jesus foi sua compaixão. Paulo aprendeu com o Senhor e o imitou.
            Paulo tinha em seu coração a obrigação para pregar o Evangelho (16): “Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho”!
            A compaixão de Paulo o fez ser servo de todos. Ele diz (19,22,23): “Porque, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível. Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns. Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele”.
            No Evangelho de Cristo, a compaixão está sempre presente. Assim como Paulo, somos cooperadores do Evangelho.
            Precisamos nos sentir enfermo com o enfermo para, com compaixão, sentir sua dor e ministrar a cura divina.

Conclusão:
            O Ministério de Cura é muito mais do que poder para curar enfermos. É antes a graça de sentir a dor do próximo, ter compaixão e ministrar Cristo como a cura da alma e do corpo.
Nossa vida precisa ser o alívio para quem sofre. Precisamos procurar as pessoas que mais sofrem nos hospitais, nas ruas e nas casas, ter compaixão e ministrar palavra de consolo. Encontraremos muitos “Jós” pelos caminhos da vida. Pessoas que estão sofrendo e nem sabem porque sofrem. Nossa tarefa não é dar respostas, mas ser a mão de Deus que cura e liberta o oprimido pelo diabo. Seja a mão de Deus para o mundo que sofre.

Oração
Onipotente e sempiterno Deus que governas todas as coisas no céu e na terra; ouve, misericordioso, as súplicas de teu povo, e concede-nos tua paz todos os dias de nossa vida; mediante Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.





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