terça-feira, 10 de outubro de 2017

28º Domingo Comum - Ano A

28º Domingo Comum
Juízo e Esperança
Is 25.6-10 / Sl 23 / Fl 4.12-20 / Mateus 22.1-14

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O Senhor Jesus voltará para buscar a Igreja e para exercer seu juízo sobre o mundo. A nossa salvação precisa nos levar à santidade. Com santidade passaremos pelo juízo de Deus e entraremos na vida eterna. Somos salvos pela graça para viver vida nova de santidade, justiça e amor. Como servos, temos certeza que encontraremos com o Pastor Jesus no dia do juízo. Hoje desejamos viver a mordomia cristã ofertando e dizimando para que o Reino de Deus cresça e alcance muitas vidas. A Palavra nos ensinará sobre o Juízo de Deus e a nossa esperança.

I. A Santidade exigida no Juízo - Mateus 22.1-14
Jesus conta uma parábola do rei que realizaria as bodas de seu filho e os convidados recusam estar presente na festa. Uns dizem que não desejam ir. Outros, tem afazeres mais importantes e outros ainda maltratam e matam os servos do rei que levavam os convites (1-6). Por isso o rei envia suas tropas e extermina os assassinos e lhes incendeia a cidade (7). Estes convidados são os judeus que não aceitaram Jesus como Senhor e Salvador e tiveram a cidade de Jerusalém destruída no ano 70 dC.
            Como os principais convidados não aceitaram, o rei convidou a todos, maus e bons, que encontrou pelo caminho (8-10). Estes são os gentios que foram evangelizados de todas as nações.
            Quando o rei foi ver os convidados, percebeu um sem a veste nupcial. Este foi expulso da festa e lançado nas trevas (11-13). Isso significa que a graça de Deus que nos convida, também exigirá nossa santidade. Fomos salvos pela graça para andar em santidade (com vestes nupcias). Fomos salvos pela graça, mas ninguém será salvo sem santidade.  
            Jesus conclui (14):”Muitos são chamados, mas poucos, escolhidos”. O Senhor só escolherá os santificados para as Bodas de Seu Filho Jesus com a Igreja.

II. A Separação dos Salvos e dos Perdidos no Juízo - Isaías 25.6-10
Isaías fala do juízo de Deus como um dia de banquete (6) assim como a parábola do Senhor Jesus em Mateus 22.
O profeta afirma que no Monte Sião o Senhor julgará todas as nações revelando seus pecados (7).
Para seus filhos e filhas, Ele destruirá a morte, tirará as lágrimas de todos os que choram e removerá a desonra (8).
            Naquele dia o povo de Deus dirá (9): “Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e ele nos salvará; este é o SENHOR, a quem aguardávamos; na sua salvação exultaremos e nos alegraremos”.
            Contudo, os pecadores serão julgados e condenados (10).
            Haverá uma separação dos salvos e dos perdidos. O juízo de Deus é perfeito e justo. Por isso precisamos continuar a andar na santidade, no amor e na prática da justiça.

III. O Encontro com o Pastor no dia do Juízo - Salmo 23
            Os servos do Senhor, no dia final, terão a graça de ver Jesus como pastor e não como juiz. No dia do Juízo encontrarão com o Pastor Jesus.
            São as ovelhas que habitarão na glória, repousarão em pastos verdejantes e em águas tranquilas.
            Não haverá medo do juízo e do vale da sombra da morte.
            O salvo sabe que a bondade e misericórdia o seguirão todos os dias da sua vida e tem certeza que, em Cristo, habitará na Casa do SENHOR para todo o sempre.

IV. Vivendo e ofertando olhando para o dia do Juízo - Filipenses 4.12-20
Olhando para a vida eterna (para o dia do juízo), o discípulo consegue passar por qualquer situação.
Paulo diz aos filipenses (12,13): “Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece”.
            Contemplando a obra de Deus e a volta do Senhor que julgará todas as coisas, a Igreja dos filipenses investiu financeiramente em Paulo através de ofertas.
Paulo agradece o investimento missionário que a igreja fez em sua vida e diz que a oferta abençoará os próprios filipenses (17), pois chegou a suas mãos como “aroma suave, como sacrifício aceitável e aprazível a Deus” (18).
            Por isso o apóstolo profetiza a prosperidade sobre a vida dos irmãos (19): “E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades”.
            Ofertar (e dizimar) é fruto da nossa fé no Senhor que voltará; e resulta em bênçãos em nossas próprias vidas. Ofertamos e dizimamos pela aliança que temos com o Senhor na igreja local.

Conclusão:
            Vivemos na esperança da vida eterna. Tudo no mundo é passageiro. O pecado tem deteriorado a sociedade e as famílias, e nós continuamos a apontar para a volta de Jesus. Na esperança do Juízo vindouro temos a alegria e a força para vivermos no presente de forma santa e agradável a Deus.

Oração
Ó Misericordioso Deus, concede que a tua Igreja, unida pelo Espírito Santo, manifeste o teu poder entre todos os povos, para a glória do teu nome. Mediante Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.



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