terça-feira, 16 de abril de 2024

Evangelho do 4º Domingo da Páscoa - O Bom Pastor - João 10.11-18.

 


4º Domingo da Páscoa

O Bom Pastor

João 10.11-18

 

            O Evangelho do 4º Domingo da Páscoa apresenta Jesus como o Bom Pastor. Aprendermos a distinguir o pastor do mercenário e a entender as ações de Jesus sobre nossas vidas. Este Evangelho nos levará a intimidade e a confiança no Cristo que morreu e ressuscitou. No Bom Pastor estaremos mais seguros e confiantes para uma vida de vitória. 

 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?)

O que relata o texto do Evangelho?________________________

 

Jesus revela aos seus discípulos que ele é o Bom Pastor (11) “Eu sou o bom pastor”. Isso é uma alusão clara ao Salmo 23. Ezequiel 37.24 também fala do pastor que viria para unir Israel e salvar o povo. A figura do pastor é uma profecia messiânica. Diz respeito a promessa feita sobre o Messias no Antigo Testamento.

Jesus não é apenas o Pastor; Ele é o Bom Pastor. A palavra “bom” só podia ser aplicada a Deus. Isso revela a divindade de Jesus (Lc 18.19,20).

Como bom pastor, Jesus daria a vida pelas ovelhas (11). O texto aponta para o sacrifício de Jesus por seus discípulos na cruz do calvário. A vida das ovelhas foi considerada mais importante do que sua própria vida.

            O Evangelho fala também do mercenário. Mercenário era um profissional contratado para cuidar das ovelhas. Era um emprego justo e correto. Contudo, ele não era o pastor de verdade. As ovelhas não lhes pertenciam. Por isso, quando via o lobo, fugia. Assim as ovelhas eram arrebatadas e dispersas (12). O mercenário não tinha nenhuma relação de afetividade com as ovelhas. Era apenas uma relação financeira e profissional. Preferia salvar sua vida, a vida das ovelhas. Não tinha uma relação de paternidade e possessão.  

            Jesus diz (13): “O mercenário foge, porque é mercenário e não tem cuidado com as ovelhas”. O verdadeiro cuidado com as ovelhas somente o bom pastor tem.

            No v.14 Jesus volta a afirmar que é o Bom Pastor. Nesta relação, Ele conhece as suas ovelhas e elas o reconhecem como seu Pastor. Pastor e Ovelhas se conhecem. Esta relação entre Jesus e suas ovelhas é semelhante sua relação com o Pai (15): “assim como o Pai me conhece a mim, e eu conheço o Pai”.

            Jesus volta a afirmar (15): “dou a minha vida pelas ovelhas”. É a ênfase em seu sacrifício na cruz pela salvação de suas ovelhas. 

            Jesus afirma ainda que, tinha outras ovelhas, em outros apriscos. Sua tarefa era conduzi-las até o seu aprisco. Elas também ouviriam sua voz. Assim haveria apenas um rebanho em um único aprisco e um único pastor (16). 

            Nos versículos 17 e 18 Jesus explica como seria o resgate pelas ovelhas mediante o sacrifício da cruz e em sua ressurreição. “O Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir”.

Sua morte não seria o fim de seu ministério. Ele teve autoridade para morrer e autoridade para ressuscitar (18): “Ninguém a tira (a vida) de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai”.

 

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?)

            O que Deus falou com você neste Evangelho? ___________________________

            O texto do Evangelho me ensinou muitas coisas:

 

·         Jesus é o meu Bom Pastor. Ele é aquele que cuida de mim em todos os aspectos.

·         Ele é o Deus encarnado que veio para ser o pastor da minha vida.

·         Jesus é o pastor que morreu por mim. Ele considerou a minha vida mais importante do que a sua própria vida. Sou amado pelo Bom pastor.

·         Não posso confiar no mercenário. O mercenário é a religião. Ela não me protege. Somente o Bom Pastor. Minha relação com Jesus precisa ser mais profunda do que qualquer relação com a religião.

·         A religião foge do lobo, contudo, Jesus o enfrenta para me salvar. Por isso, sou discípulo de Jesus e não da religião.

·         Jesus não é o mercenário. Ele cuidará de mim em todo o momento e em todos os aspectos.

·         Preciso crescer na intimidade com Jesus. Ele me conhece plenamente, e eu, como ovelha, preciso conhecê-lo. Como está a minha intimidade com o Senhor Jesus?

·         Jesus morreu para me salvar. Ele deu a vida por mim.

·         Existem outras ovelhas de Jesus que estão em outros apriscos. Estes apriscos são as religiões e as escravidões do mundo. Preciso auxiliar o Bom Pastor a conduzi-las ao aprisco do Senhor, a Igreja. Tenho que fazer discípulos de todas as nações. Outras ovelhas precisam pertencer ao aprisco de Deus.

·         O meu Bom Pastor morreu e ressuscitou. Teve plena autoridade para morrer e autoridade para ressuscitar. Isso significa que ele tem toda autoridade sobre a minha vida e sobre minha morte. Estou plenamente seguro Nele. Não posso duvidar. Tenho que confiar de que Ele é o meu único e suficiente salvador e pastor.

·         O pastor da igreja é apenas uma ovelha que serve e cuida das outras ovelhas. Contudo, o único Bom pastor é o Senhor Jesus. 

             

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?)

            Faça uma oração baseada no Evangelho meditado:________________

 

Senhor. Obrigado por que tenho Jesus como o meu Bom Pastor. Sei que o Senhor cuida de mim em todos os aspectos. O Senhor é o Pastor da minha vida. Sinto-me amado por sua morte e ressurreição por minha vida. Ajude-me a não confundir o Bom Pastor com o mercenário. Que eu seja ovelha de Jesus apenas. Não me deixe ficar nas mãos do mercenário e dos lobos. Desejo crescer na intimidade com o Senhor. O Senhor me conhece plenamente e eu desejo conhecê-lo a cada dia. Desejo auxiliá-lo na recondução de suas ovelhas que estão em outros apriscos. Desejo fazer discípulos, porque sei que o teu sonho é ter um único rebanho. Louvado seja o Senhor por sua morte e ressurreição. O Senhor tem plena autoridade sobre minha vida, meu futuro e minha existência. Nada acontecerá por acaso. Sou plenamente cuidado pelo Bom Pastor. Por isso desejo te servir e trabalhar abundantemente em tua obra. Em Nome de Jesus, na unidade do Espírito Santo. Amém.

 

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?

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Conclusão:

            Nossa grande tarefa é viver na confiança de que o Bom Pastor cuida da nossa vida. Precisamos também buscar as ovelhas que estão perdidas, desgarradas e em outros apriscos. Que possamos auxiliar o Bom Pastor fazendo discípulos e discípulas de todas as nações. Você aceita esta tarefa? 

terça-feira, 9 de abril de 2024

Evangelho do 3º Domingo da Páscoa - Experiência e Missão - Lucas 24.35-48

 


3º Domingo da Páscoa

Experiência e Missão

Lucas 24.35-48

 

Nesta Terceira Semana da Páscoa leremos a aparição de Jesus a todos os apóstolos narrada por Lucas. Após o caminho de Emaús, Jesus aparece na tarde de domingo, exorta seus discípulos e os comissiona para a grande missão. Eles têm uma grande experiência com o Jesus ressuscitado e são enviados em Missão. Experiência e Missão andam juntas. 

 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?)

O que relata o texto do Evangelho?________________________

 

Os discípulos do caminho de Emaús voltam a Jerusalém e relatam suas experiências com Jesus ressuscitado (Lc 24.13-34). Contam o que aconteceu no caminho e como o “reconheceram no partir do pão” (35).

Neste instante Jesus aparece e ministra a paz, contudo os apóstolos ficaram “surpresos e atemorizados e acreditavam estarem vendo um espírito” (37). O medo não os deixou perceber que era o próprio Cristo Ressuscitado.

            Estavam perturbados e com dúvida no coração e por isso são repreendidos por Jesus (38).

            A primeira ação do Senhor foi apresentar as mãos e os pés perfurados. Mando-os apalpar e fazer a verificação. Ele diz: “apalpai-me e verificai, porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (39,40).

            A segunda ação de Jesus foi comer na presença deles. Eles ainda não acreditam por causa da alegria. Era muito bom para ser verdade. Jesus então pede algo para comer e eles lhe dão “um pedaço de peixe assado e um favo de mel. E ele comeu na presença deles” (41-43).

            A terceira ação de Jesus foi citar as Escrituras. Ele diz (44): “São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”.

            Por último o Senhor milagrosamente lhes abre o “entendimento para compreenderem as Escrituras” (45) e lhes diz (46,47): “Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém”.

            A missão dos discípulos foi pregar o Evangelho de arrependimento e remissão de pecados e relatar os acontecimentos da morte e da ressurreição do Senhor. Jesus diz (48): “Vós sois testemunhas destas coisas”. Tiveram uma grande experiência e saem para a Missão.

 

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?)

            O que Deus falou com você neste Evangelho? ___________________________

            O texto do Evangelho me ensinou muitas coisas:

 

·         Preciso testemunhar a minha experiência com o Jesus ressuscitado assim como os discípulos de Emaús fizeram.

·         Muitas vezes o medo me impede de ver a ação de Deus, assim com os apóstolos com medo pensaram que Jesus fosse um fantasma.

·         A dúvida me impede de ter um crescimento maior em minha fé. O Evangelho diz que os discípulos estavam perturbados e com dúvida no coração.

·         Quando busco sentir e experimentar fisicamente Jesus é porque não creio em sua presença. Os apóstolos precisaram ver as mãos e os pés de Jesus perfurados por que estavam na incredulidade.

·         Jesus fará todos os esforços necessários para que eu saia da dimensão da incredulidade à dimensão da fé. No texto Ele até mesmo precisou comer na frente dos apóstolos para que pudessem acreditar.

·         Preciso conhecer as Escrituras. Ela me proporcionará a fé necessária para crer. A terceira ação de Jesus foi ministrar as Escrituras. Quanto mais eu ler a palavra de Deus, mais terei a minha fé aumentada. Em Romanos 10.17 o apóstolo Paulo escreve: “Logo a fé vem pelo ouvir, e o ouvir a palavra de Cristo”.

·         É necessário que o Senhor me faça compreender as Escrituras, assim como fez com os apóstolos. Sem a revelação de Deus só conseguirei ver letras e histórias. Nada mais.

·          Minha missão é pregar o Evangelho de arrependimento e da remissão de pecados. Tenho que ser testemunha da morte e da ressurreição do Senhor.

 

 

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?)

            Faça uma oração baseada no Evangelho meditado:________________

 

Senhor. Ajuda-me a ser uma testemunha de sua ressurreição. Muitas vezes o medo tem me impedido de exercer meu ministério. Não permita que a dúvida me impeça de praticar a fé. Que eu não precise ver para crer. Sei que o Senhor fará de tudo para que eu possa ser despertado na fé. Ajuda-me a ter disciplina na leitura das escrituras e abra meus olhos para que a possa entender com o coração e a mente. Que eu seja ousado na missão de pregar o teu Evangelho de arrependimento e remissão de pecados. Que eu seja uma testemunha fiel em todos os aspectos. Por Jesus Cristo nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo. Amém.

 

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?

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Conclusão:

            Jesus ressuscita, ministra aos seus discípulos e os envia como testemunhas da morte e da ressurreição para que o mundo se arrependa e tenha a remissão de seus pecados. Que sejamos fies testemunhas para que, a partir de nós, muitas vidas tenham um encontro pessoal com o Senhor Jesus.

 

 

 


terça-feira, 2 de abril de 2024

Evangelho do 2º Domingo da Páscoa - Missão e Misericórdia - João 20.19-31

 


2º Domingo da Páscoa

Missão e Misericórdia

João 20.19-31

 

Neste Evangelho encontramos Jesus dando a Missão e capacitando seus discípulos. Isso aconteceu na noite do Domingo da Ressurreição. Contudo, Tomé não estava presente e não acreditou no testemunho dos irmãos. Teve que esperar uma semana no sofrimento da incredulidade. No domingo seguinte, Jesus retorna e ministra sobre Tomé. Isso fala da Misericórdia Divina. A Missão sempre andará com a misericórdia.

Por que a misericórdia é tão importante para o cumprimento da Missão? ______

 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?)

            O que relata o texto do Evangelho?________________________

 

Os discípulos estavam trancados com medo dos judeus e dos romanos. Pensavam que seriam crucificados e mortos como Jesus. Ainda não haviam acreditado no testemunho das mulheres que viram os anjos e ouviram o próprio Jesus ressuscitado.

            Na tarde da ressurreição Jesus aparece e ministra a paz. As portas estavam trancadas, mas o Jesus ressuscitado não tem mais limites físicos ou geográficos (19).

            Após ministrar a paz, Jesus mostrou as mãos e o lado que ainda estavam perfurados. A ressurreição não retirou as marcas dos cravos e da lança. Eram sinais claros de que o mesmo Jesus, que havia sido morto na sexta-feira da paixão, estava vivo. Não era um fantasma.

            A confirmação da ressurreição do Senhor causou a alegria do reencontro com o seu Mestre amado (20).

            Jesus reafirma a paz e os comissiona (21): “Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio”. Receberam a missão no poder e na unção de Deus. Da mesma forma que Jesus foi enviado do céu pelo Pai, assim enviou seus discípulos: com poder, salvando, perdoando, curando e libertando. Foram enviados para anunciar as boas novas (Leia Lucas 4.18,19). Os discípulos foram ungidos com a mesma missão e unção libertadora que estava sobre o Senhor Jesus.

            Para que fossem capacitados a cumprir missão, Jesus soprou sobre eles o Espírito Santo. Ele disse (22): “Recebei o Espírito Santo”.

            Os apóstolos também receberam um poder que somente Deus tem: o poder para perdoar pecados (23): “Se de alguns perdoardes os pecados, são-lhes perdoados; se lhos retiverdes, são retidos”. Este poder foi disponível a todos os discípulos de Jesus.

            Jesus ministrou a paz, a alegria, o comissionamento, o Espírito Santo e o poder para perdoar pecados, contudo, Tomé não estava na Igreja (24).

            Quando Jesus se ausenta, Tomé chega e não acredita no testemunho da igreja. Ele diz (25): “Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e ali não puser o dedo, e não puser a mão no seu lado, de modo algum acreditarei”.

            O Jesus misericordioso retornou no domingo seguinte especialmente para Tomé. Ele não desistiu do seu discípulo (26). A primeira palavra de Jesus é dirigida a ele (27): “E logo disse a Tomé: Põe aqui o dedo e vê as minhas mãos; chega também a mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente”.

            Jesus mostra as marcas das chagas e manda Tomé fazer uma experiência física tocando. Diante desta graça Tomé exclama (28): “Senhor meu e Deus meu”!

            Desta forma, Jesus ensina que, são verdadeiramente bem-aventurados os que não viram e creram (29).

            Todas as pessoas que creem em Cristo, em suas palavras e em seus feitos, são abençoados e passam a ter vida eterna em seu nome (31).

 

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?)

            O que Deus falou com você neste Evangelho? __

            O texto do Evangelho me ensinou muitas coisas:

·         A incredulidade tem o poder de nos trancar no medo. Assim como os apóstolos trancados em uma casa após a morte do Senhor.

·         Para Jesus não existem impedimentos físicos. Ele entra onde estamos e ministra sua paz.

·         As marcas dos cravos me revelam que o Jesus ressuscitado morreu para me salvar. Sua morte foi uma realidade eterna.

·         Quando creio no Jesus ressuscitado e presente entre nós, isso produz alegria e regozijo em minha vida.

·         Fomos comissionados pelo Senhor Jesus, assim como o Senhor Jesus foi pelo Pai. Temos uma grande missão para realizar e temos poder para realiza-la.

·         Nossa capacitação é a presença do Espírito Santo.

·         Tenho poder para perdoar pecados. Não preciso mais ficar conservando ressentimentos no coração.

·         Quando não vou à igreja e a reunião da Célula, saio perdendo. Deus ministra graças especiais e eu as perco todas. Assim como Tomé que teve que sofrer uma semana em sua incredulidade.

·         Não posso orientar minha vida no que vejo. Tenho que acreditar no testemunho da Palavra.

·         Graças a Deus por Sua misericórdia que nunca desiste de mim, assim como não desistiu de Tomé.

·         Hoje sou bem-aventurado por acreditar em Cristo, em suas palavras e em seus feitos, mesmo não vendo. Desta forma eu tenho vida eterna em seu Nome. 

           

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?)

            Faça uma oração baseada no Evangelho meditado:

            Senhor. Ajuda-me a vencer as minhas incredulidades que me mantém atrás de portas trancadas pelo medo. Para o Senhor não existem impedimentos. Obrigado por sua morte e ressurreição. Obrigado pelas marcas dos cravos que permaneceram em suas mãos. A Tua presença produz em mim regozijo e alegria. Aceito a comissão que o Senhor me deu e vou trabalhar no poder do Espírito Santo que foi soprado em minha vida. Que eu trabalhe em sua obra exercendo o poder para perdoar pecados, retirando do meu coração todo ressentimento. Ajude-me a ser fiel aos trabalhos e reuniões da minha amada igreja. Não quero perder nenhuma minitração do Senhor sobre minha vida. Que eu seja bem-aventurando crendo em tudo que o Senhor ensinou e realizou. Obrigado Senhor, porque nunca desistiu de mim. Por meio de Jesus Cristo ressuscitado, na unidade do Espírito Santo, um único Deus agora e sempre. Amém.

 

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?

 

Conclusão:

            Jesus Ressuscitado apareceu para capacitar à igreja com a paz, a alegria, o comissionamento, o Espírito Santo e com o poder para perdoar pecados. Que possamos viver estas graças em todas as áreas de nossa vida e, que através de nós, muitas almas se convertam ao Senhor. Esta é a nossa missão: levar Cristo a toda a humanidade.

sexta-feira, 29 de março de 2024

Evangelho da A Ressurreição do Senhor - Mulher, por que Choras? - João 20.1-18

 


A Ressurreição do Senhor

Mulher, por que Choras?

João 20.1-18

 

Introdução:

Hoje meditaremos na Ressurreição do Senhor. Viveremos o Tempo da Páscoa até o Dia de Pentecostes. Serão sete semanas. É um tempo especial para refletir sobre a Ressurreição do Senhor e a nossa Missão como discípulos e discípulas. Seguimos ao Senhor Ressuscitado. Esta é a nossa esperança e a nossa vitória.

Vamos cantar um hino que fala da ressurreição do Senhor? _____

 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?)

            O que relata o texto do Evangelho?________________________

 

            No domingo, o primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada e encontrou a pedra removida (1). O túmulo era um buraco na rocha com uma mesa retangular de pedra no centro. Do lado de fora era rolada uma pedra grande usada para tapar o túmulo. A pedra havia sido removida e os soldados romanos não estavam mais guardando o túmulo.

            Madalena não encontra o corpo do Senhor e foi ter com Pedro e João dizendo: “Tiraram do sepulcro o Senhor, e não sabemos onde o puseram”. Em nenhum momento lembrou-se das palavras de Jesus sobre a ressurreição. A mente e a lembrança foram obscurecidas pela dor da ausência do corpo do Senhor.

            Os dois discípulos vão ao sepulcro. João corre mais rápido, vê os lençóis de linho, mas não entra (3-5). Parece estar com medo ou ter respeito por Pedro que era mais velho.

            Pedro chega depois e entra no sepulcro. Isso fala de ousadia. A ousadia que Pedro sempre teve, inclusive quando andou sobre as águas (Mt 14.29) e quando jogou as redes ao mar sem peixes (Lc 5.5).

            Pedro vê os lençóis e o lenço que cobriu a cabeça do Senhor. Este lenço não estava com os lençóis; havia sido deixado pelo Senhor em um lugar à parte (6-7). Era mais um sinal da ressurreição.

            João entrou no sepulcro depois de Pedro e “viu, e creu” (8). Pois, até aquele momento “não tinham compreendido a Escritura, que era necessário ressuscitar ele dentre os mortos” (9). Andaram com Jesus três anos, mas não compreendiam totalmente as Escrituras.

            Eles voltam para casa, mas Madalena permanece na entrada do túmulo chorando. Neste instante, abaixou e olhou para dentro do túmulo e “e viu dois anjos vestidos de branco, sentados onde o corpo de Jesus fora posto, um à cabeceira e outro aos pés” (12). Uma alusão clara aos dois querubins da Arca da Aliança (Ex 25.18). A Arca da Aliança representada a Glória de Deus. Hoje a glória de Deus é o Senhor Jesus ressuscitado. Ele é o nosso “shekináh” (palavra hebraica que significa glória de Deus, presença de Deus)..

            Madalena consegue ver os anjos, mas não consegue enxergar a ressurreição do Senhor. Conversa com os seres angelicais falando de sua dor sem perceber que estava ocorrendo um milagre naquele momento. Eles lhes perguntam (13): “Mulher, por que choras? Ela lhes respondeu: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram”. Não percebeu a manifestação de Deus na vida dos anjos. Estava com a mente na dor.

            Neste instante ela olha para trás e vê Jesus em pé, mas sua dor não a deixa reconhecer que era Jesus (14). O Senhor Jesus faz a mesma pergunta dos dois anjos e ela responde pensando que ele fosse o jardineiro (15): “Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei”. Estava disposta a colocar seu corpo fraco para carregar o corpo morto do Senhor; mas não conseguia acreditar na bênção que era maior do que seu desespero.

            Ela somente reconhece Jesus quando Ele a chama pelo nome (16). Ele era o Raboni de sua vida. O seu mestre. Aquele que lhe conhecia pelo nome.

Jesus lhe recomenda: “Não me detenhas; porque ainda não subi para meu Pai, mas vai ter com os meus irmãos e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus” (17).

            Maria Madalena sai com um novo testemunho. Agora dizia em alta voz (18): “Vi o Senhor”! E contava aos discípulos tudo que Jesus lhe disse. Foi fiel testemunha da ressurreição. Foi uma grande serva o Senhor. 

 

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?)

            O que Deus falou com você neste Evangelho? ___________________

            O texto do Evangelho me ensinou muitas coisas:

 

·         Deus sempre irá me surpreender. Deus surpreendeu Maria com a ressurreição de Jesus e com a pedra removida.

·         Não posso permitir que os problemas sejam maiores do que as promessas de Jesus. A dor do sumiço do corpo do Senhor foi, para Madalena, maior do que a lembrança das palavras de Jesus.

·         Preciso de me esforçar na obra de Deus, mas também preciso ter ousadia na fé. João chega primeiro, mas não tem ousadia para entrar no túmulo.

 

·         Preciso avaliar minha ousadia na fé diariamente. Pedro viveu mais experiências com Cristo por que exerceu muito mais a ousadia e a coragem. Ele simplesmente entrou no túmulo sem medo.

·         Tenho que observar os detalhes dos sinais da operação de Deus em minha vida. Até o lenço do rosto e os lençóis testemunharam a ressurreição do Senhor.        

·         Será que tenho compreendido a vontade Deus para minha vida? Tenho compreendido as Escrituras? Até aquele momento Pedro e João não haviam compreendido as Escrituras sobre a ressurreição do Senhor.            

·         Tenho que amar a Deus e compreender as Escrituras. O amor e a não compreensão das Escrituras fazem Maria permanecer no túmulo chorando.         

·         O sofrimento tem impedido os meus olhos de veem a realidade de Deus em minha vida? Mesmo vendo anjos, a dor de Maria a impediu de crer na ressurreição.

·         Tenho que entender que os problemas podem me impedir de reconhecer a ação de Jesus em minha vida. Madalena vê Jesus, mas não o reconhece pela dor que estava vivendo.

·         Jesus me conhece pelo nome. Esta intimidade com Jesus tem o poder trazer vitória e consolo sobre minha vida. Madalena reconhece Jesus quando Ele a chama pelo nome.      

·         Deus espera de mim fidelidade e santidade no cumprimento da Missão. Maria Madalena sai com novo testemunho e é fiel como testemunha da ressurreição.

 

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?)

            Faça uma oração baseada no Evangelho meditado:________________

 

            “Senhor. Eu sei que Tu sempre irás me surpreender. Ajude-me a colocar suas promessas acima dos meus problemas. Preciso ter ousadia da fé. Sei que o Senhor opera nos detalhes do lenço e do lençol, mas preciso compreender Sua vontade para minha vida. Ajuda-me a compreender as Escrituras. Muitas vezes o sofrimento tem impedido os meus olhos de veem a realidade do Senhor em minha vida. Fico preocupado com tantas coisas que não percebo o seu agir. Sei que o Senhor conhece o meu nome e me chama diariamente para a intimidade. Ajude-me a ser fiel e santo no cumprimento da missão que o Senhor me deu. Por meio de Jesus Cristo, morto e ressuscitado, na unidade do Espírito Santo. Amém”.

 

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?

 

 

Conclusão:

            Nesta primeira semana da Páscoa desejamos ficar com a história da ressurreição em nosso coração. Que possamos ser fiéis a missão de fazer discípulos. Precisamos ganhar almas e testemunhar o grande amor de Deus por todas as pessoas. Ele ressuscitou! Realmente ressuscitou!

terça-feira, 19 de março de 2024

Evangelho do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor

 


Domingo de Ramos da Paixão

Semana da Paixão do Senhor

Marcos 14.1-16

Quais são os acontecimentos da Semana Santa? ________________________

A Semana Santa começa com o Domingo de Ramos onde Jesus faz sua Entrada Triunfal em Jerusalém (Mc 11.1-10). Nestes dias Jesus esteve entre Betânia e Jerusalém. Ministrava no Templo e dormia em Betânia, na casa de Lázaro.

Na quinta-feira Santa o Senhor celebra sua Páscoa Judaica e inaugura a celebração da Ceia do Senhor. Neste dia, Ele lava os pés aos discípulos e vai orar no jardim do Getsêmani, no Monte das Oliveiras.

Ali é traído por Judas, preso pelos soldados do Templo e levado a casa do Sumo Sacerdote Caifás para ser julgado pelo Sinédrio (grupo de anciãos judeus).

Na sexta-feira da Paixão é levado para a Torre Antônia onde estava Pilatos. Foi condenado pelo Império Romano a pedido dos judeus e carregou a cruz pela Via Dolorosa até um local chamado Calvário.

Ali morre às 15 horas pregado no meio de dois malfeitores. Antes do pôr do sol é sepultado e no sábado seu corpo fica guardado pelos soldados até o domingo da Ressurreição.

Enquanto Jesus estava morrendo, os judeus matavam os cordeiros pascais. Era o dia 14 de Nissan do Calendário Judaico, o santo dia da Páscoa Judaica. Verdadeiramente Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?)

            O que relata o texto do Evangelho?

 

O texto tem início dois antes da Páscoa Judaica e da Festa dos Pães Asmos. A Páscoa foi instituída por Deus em Ex 12.1-11, 16-20 na saída do povo do Egito. São sete dias de Festa. O primeiro dia é chamado de Páscoa, dia de comer o Cordeiro. Os dias seguintes são chamados de Festa dos Pães Asmos. Jesus escolhe este dia para morrer na cruz como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Os principais sacerdotes e escribas não estavam preocupados com a celebração litúrgica da Páscoa, mas como iriam prender Jesus para matá-lo (1). Tinham medo do tumulto do povo, por isso tentavam matá-lo antes da Páscoa (2).

Nestes dias Jesus estava em Betânia. O Evangelho narra um jantar (ou almoço) na casa de um homem chamado de Simão que havia sido curado da lepra por Jesus (3).

Enquanto o Senhor estava a mesa, uma mulher (Maria, irmã de Marta – João 12.1-8) com um vaso de alabastro com preciosíssimo perfume de nardo puro, quebrou o alabastro e derramou o perfume na cabeça de Jesus.

Todos os discípulos ficaram indignados e murmuram contra ela. Viam nisso um desperdício (4,5). Poderia ser vendido por 300 denários (cerca de 300 diárias de um trabalhador). 

Jesus defende a atitude da mulher e diz que foi um ato profético (v.8 - Ela fez o que pôde: antecipou-se a ungir-me para a sepultura). Esta mulher marcou o ministério de Jesus e deveria ser sempre lembrada: “(9) Em verdade vos digo: onde for pregado em todo o mundo o evangelho, será também contado o que ela fez, para memória sua”.

Após este ato de adoração, Judas Iscariotes vende Jesus para os principais sacerdotes e começa a pensar em uma forma de entregá-lo (10,11). Vemos que uns adoram, outros traem.

Finalmente chegou o primeiro dia dos Pães Asmos (a Páscoa). Todos os judeus estavam fazendo o sacrifício do cordeiro pascal e dois apóstolos foram enviados por Jesus para preparar um lugar para a celebração.

Um homem foi escolhido por Deus para ceder sua sala mobiliada para o Senhor Celebrar sua última Páscoa e inaugurar o sacramento da Ceia (13-16). O sacramento da Ceia do Senhor deu início ao sofrimento da sexta-feira da Paixão.

 

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?)

            O que Deus falou com você neste Evangelho? _

            O texto do Evangelho me ensinou muitas coisas:

·         Preciso ver Jesus como o meu Cordeiro Pascal. Jesus morreu na Páscoa exatamente por que Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Ele é a nossa Páscoa. O nosso Cordeiro Pascal. Com o seu sangue somos livres do anjo da morte e temos vida eterna.

·         Preciso viver os valores do Evangelho sem deixar que minha atenção seja desviada. Os sacerdotes estavam tão determinados a matar Jesus que não se preocuparam com a celebração da Páscoa. O mal havia prevalecido em seus corações.

·         Preciso ser grato a Jesus em minhas atitudes. A gratidão de Simão, o leproso, o fez acolher Jesus em sua casa para um jantar.

·         Preciso adorar a Jesus de forma concreta, com minhas ofertas e meus dízimos. Maria adora Jesus com o que lhe era mais precioso. Investiu em Cristo tudo que possuía: 300 denários.

·         Tenho que vigiar minha vida para não errar o foco. Os discípulos erradamente repreendem Maria por sua adoração e ainda se justificam em nome da ação social.

·         Preciso fazer memória desta adoradora, como o Senhor exigiu, para que possa imitar seu gesto concreto de adoração.

·         Tenho que vigiar e orar, para que não venha negar Jesus, como Judas e os sacerdotes o negaram. Judas troca sua adoração pela traição. Os sacerdotes se alegram no mal que seria feito ao Senhor.

·         Preciso aproveitar a oportunidade para servir ao Senhor. Um homem aproveita a oportunidade e dá a Jesus um último presente antes de sua morte: a sala para a Festa da Páscoa.

·         Jesus com seu corpo e sangue, me resgatou da morte eterna. Preciso sempre celebrar a Ceia do Senhor olhando para o sacrifício do nosso Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

 

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?)

            Faça uma oração baseada no Evangelho meditado:________________

Senhor. Muito obrigado pelo nosso Cordeiro Pascal. Que, com o coração grato, possa permanecer em santidade sem desviar minha atenção do Senhor. Que eu seja grato em minhas atitudes. Que eu o adore de forma concreta com minhas ofertas e dízimos. Que eu vigie minha vida para não errar o foco. Que eu imite a adoração dos verdadeiros adoradores.  Não permita que eu venha negar o projeto de Jesus em minha vida traindo sua confiança em mim. Que eu aproveite as oportunidades para te servir. Obrigado pela Semana Santa do Senhor. Por sua morte e ressurreição. Por Jesus Cristo nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo. Amém.

 

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?

 

Conclusão:

            A Semana Santa é considerada a maior semana do ano. É o tempo de oração e meditação no sofrimento, morte e ressurreição do Senhor. Que possamos viver esta semana com gratidão e contemplação. Que nossa vida seja de adoração no modelo de Maria, irmã de Lázaro. Que possamos quebrar nossos vasos de alabastros e adorar ao Senhor de forma concreta e permanente, sem oscilações. Boa Semana Santa.